No topo do ranking, está a Suíça, com 0,967 pontos – o IDH tem uma escala que vai de 0 a 1. O país já era reconhecido internacionalmente por oferecer uma boa qualidade de vida aos seus habitantes. Os dados para a elaboração do ranking foram coletados em 2022.
“O que parece que está acontecendo é que há um processo maior ao redor do mundo, em que a população está alienada”, disse. Ele citou pesquisa que mostra que, embora 90% da população mundial apoie a democracia, 50% também “apoiaria líderes que enfraqueceriam a democracia”. Os destaques dos dez melhores países incluem a Suíça melhores notícias em primeiro lugar, seguida pela Noruega e Islândia. Por outro lado, os dez países com piores desempenhos no IDH incluem nações como Somália, Sudão do Sul e República Centro-Africana. O Pnud afirma que o Brasil caiu em posições, assim como diversos outros países, com as crises globais, principalmente pela pandemia.
No entanto, isso não quer dizer que o país não tenha se envolvido indiretamente em conflitos. A Suíça aderiu às sanções à Rússia determinadas pela União Europeia em 2022, em vista da Guerra na Ucrânia. Desde que a métrica foi criada, em 1990, o IDH da Suíça subiu de 0,851 para 0,967. “O Brasil está incorporando com muita força as questões de justiça social e a abordagem das desigualdades”, disse. Em relação a 2021, o IDH do Brasil aumentou, passando de 0,754 para 0,760, patamar considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
A queda, segundo o relatório, ocorreu principalmente pela pandemia de Covid-19. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) brasileiro ficou em 0,760, considerado pelo Pnud um patamar elevado. Houve uma melhora no indicador, que foi de 0,754 no relatório anterior, refletindo os impactos da pandemia de Covid-19. O Brasil está atrás de Cuba e do Irã no ranking de desenvolvimento humano da ONU.
O IDH é composto pela média de expectativa de vida ao nascer, taxas de escolaridade e renda de cada país. A pontuação varia de 0 a 1 — quanto mais próxima estiver de 1, melhor. A ONU aponta ainda dificuldade em dar continuidade em políticas públicas como parte do desempenho brasileiro. O relatório afirma que o Brasil caiu em posições, assim como diversos outros países, com as crises globais, principalmente pela pandemia. — Isso talvez explique porque a região foi mais vulnerável do que outras a eventos externos.
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Ao sul da China, Hong Kong é considerada uma região administrativa especial do país asiático e, por isso, tem o IDH medido separadamente. Outro país veterano das primeiras colocações do ranking de IDH, a Noruega aparece com 0,966 no novo relatório da ONU. A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou nesta quarta-feira, 13, o ranking atualizado de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O Brasil aparece na lista com um IDH de 0,760, semelhante ao que o país tinha antes da pandemia, quando ocupava a posição de número 84. O PNUD afirma que a América Latina e Caribe são as regiões que tiveram maior queda nos índices de Desenvolvimento Humano entre 2019 e 2021, com leve recuperação de 0,75 para 0,76 em 2022.
No Brasil, quando o IDH é ajustado à desigualdade, o país perde 24% do seu índice. Segundo o PNUD, mais da metade dos países menos desenvolvidos não se recuperou do impacto da pandemia, a maioria deles no continente africano. Os brasileiros também estão atrás do México (77), Peru (87), Uruguai (52), Chile (44) e Costa Rica (64).
O pódio do ranking de IDH ficou com Suíça, Noruega e Islândia, respectivamente. Além do Brasil, todos os países de língua portuguesa, exceto Moçambique, tiveram uma queda no ranking em comparação com o último relatório. Portugal é o único país com desenvolvimento humano muito alto entre os países lusófonos, na posição 42. A expectativa de vida do brasileiro médio é de 73,4 anos e de escolaridade é de 15,6 anos.
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O Brasil interrompeu sequência de dois anos de queda do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Mas o indicador ainda está, de acordo com os números mais recentes, em patamar inferior ao período pré-pandemia. Além disso, a tendência mundial de aumento da polarização política pode ser observada no Brasil, o que atrapalha a melhora da qualidade de vida da população.
Brasil cai duas posições em ranking de desenvolvimento humano da ONU
O IDH, Índice de Desenvolvimento Humano, vai de 0 a 1 – quanto mais perto de 1, melhor. Ele combina dados de expectativa de vida da população, renda e tempo de escolaridade. A melhora do Brasil veio graças principalmente a um aumento da expectativa de vida, que subiu de 72,8 para 73,4 anos, em relação a 2021, depois de uma queda causada pela pandemia. A saúde é avaliada pela expectativa de vida dentro do país e a dimensão do padrão de vida é medida pela renda nacional bruta per capita.
Apesar do desempenho estagnado há uma década no ranking, país permanece no grupo de nações com alto índice de desenvolvimento humano. O Brasil caiu duas posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado nesta quarta-feira (13) pela Organização das Nações Unidas (ONU). O país passou a ocupar a posição 89 da lista, que tem 193 países.